Todo síndico de prédio deve saber como calcular consumo de gás em condomínio. Isso é importante para entender se os números estão dentro da normalidade, ou mesmo para tirar dúvidas de moradores sobre a situação de seus apartamentos.
Veja só essas dicas de como fazer os cálculos da forma correta!
Apesar da maioria dos edifícios contar com medidores individuais que mostram automaticamente o quanto foi consumido por cada unidade, o síndico deve entender como calcular consumo de gás em condomínio.
Imagine que um morador acredita que tem algum problema na sua conta e que estão cobrando o valor errado. A primeira pessoa que ele irá procurar, em busca de alguma orientação, é o responsável por gerir o prédio.
Então, o síndico irá avaliar o medidor individual daquela pessoa, comparar com a quantia que aparece na fatura e, então, refazer os cálculos para saber se está correto ou não.
Caso você verifique que, de fato, há um erro no faturamento, será necessário entrar em contato com a empresa que fornece o gás encanado para solucionar o problema.
E, se estiver correto, mas o consumo aparentar ser muito mais alto do que o morador acredita ser, vale a pena fazer uma vistoria para verificar se não há vazamento e adequar a instalação do ponto de gás.
Para saber como calcular o consumo de gás em condomínio, em primeiro lugar, é preciso entender as taxas fixas e variáveis de acordo com a faixa de consumo. São elas:
faixa 0 - 1: R$ 7,75 (fixo) e R$ 1,249434 (variável);
faixa 1,01 - 3: R$ 10,13 e R$ 6,385536;
faixa 3,01 - 7: R$ 10,13 e R$ 2,852975;
faixa 7,01 - 14: R$ 11,40 e R$ 5,388178;
faixa 14,01 - 34: R$ 12,67 e R$ 6,588202;
faixa 34,01 - 600: R$ 12,67 e R$ 7,124749;
faixa 600,01 - 1,000: R$ 12,67 e R$ 6,038274;
acima de 1.000: R$ 12,67 e R$ 3,975480.
Então, para saber o quanto consome de gás, você deve selecionar o número da sua faixa de consumo e subtrair pelo menor da categoria.
Vamos supor que o seu consumo seja 15. Então, terá que fazer:
15 - 14 = 1
Além disso, em todas as faixas anteriores, você subtrai o maior pelo menor, de modo que você chegará aos resultados: 7, 4, 2 e 1. Cada um desses números será multiplicado pelo valor variável, sendo que:
1 = 1,249434;
2 = 12,771072;
4 = 11,411900;
7 = 37,717246;
1 = 6,588202.
Ao somar esses valores, você chegará a R$69,73. Será acrescido o termo fixo da sua categoria — no caso do exemplo, R$12,67 — e a porcentagem do ICMS. Nesse exemplo, o total a pagar é R$88,33.
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